Rua Viriato Bandeira permanece intransitável após obra iniciada pela prefeitura em período de chuva
Moradores da Rua Viriato Bandeira, em Coxim, enfrentam uma situação de abandono e transtornos causados pela falta de planejamento na execução de obras públicas iniciadas pela Prefeitura, sob a gestão do prefeito Edilson Magro. As intervenções, que começaram no final de novembro, transformaram a via em um verdadeiro atoleiro, impedindo o tráfego de veículos e dificultando até mesmo o acesso a pé às residências.

Imagens registradas por moradores mostram a rua completamente tomada por lama, buracos profundos e poças de água, cenário que se repete tanto durante o dia quanto à noite. A situação se agrava com as chuvas, tornando o local praticamente intransitável e colocando em risco a segurança de quem precisa circular pela região.
Em um desabafo publicado nas redes sociais, uma moradora relata os inúmeros prejuízos causados pela obra inacabada. Segundo ela, entregadores de supermercado não conseguem chegar às casas, sendo obrigados a deixar motos a mais de uma quadra de distância. Visitas de familiares e amigos quase resultaram em quedas, devido ao risco de escorregões na lama.
O impacto vai além do desconforto. A moradora afirma estar acamada e precisou desmarcar sessões de fisioterapia por duas vezes, já que a profissional não conseguiu acessar a rua. Eventos religiosos e confraternizações de fim de ano, como novenas e jantares de Natal, também foram cancelados. “Fico pedindo a Deus que nada mais grave aconteça, porque como chegaria socorro até aqui?”, questiona.
Com o Natal e o Ano Novo se aproximando, cresce a indignação dos moradores, que cobram providências imediatas do poder público. A principal crítica recai sobre a ausência de planejamento e cronograma claro das obras, que são iniciadas sem garantia de conclusão em tempo hábil, deixando a população à mercê da lama e do isolamento.
O apelo feito diretamente ao prefeito Edilson Magro evidencia o sentimento de abandono: moradores questionam a quem recorrer e se terão de esperar até 2026 por uma solução, enquanto acompanham pelas redes sociais as confraternizações do poder público.
Até o momento, não há informações oficiais sobre a conclusão da obra ou medidas emergenciais para garantir o direito básico de ir e vir dos moradores da Rua Viriato Bandeira. O caso reforça críticas recorrentes à atual gestão municipal, que, mais uma vez, é acusada de iniciar obras sem planejamento adequado, transferindo à população o custo do improviso administrativo.



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