Veículos excluídos fazem cobertura crítica da administração municipal
A gestão da prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), voltou a ser alvo de críticas após a exclusão de veículos de comunicação que fazem cobertura crítica da administração municipal de uma coletiva de imprensa realizada nesta semana. A medida foi interpretada por profissionais da comunicação e setores políticos como uma tentativa de cercear o trabalho da imprensa e limitar o direito à informação.
De acordo com relatos, jornais e portais conhecidos por publicar reportagens críticas à atual gestão não foram convidados ou tiveram o acesso impedido, enquanto apenas veículos alinhados à comunicação oficial do município participaram do encontro. O episódio gerou repercussão negativa e reacendeu o debate sobre liberdade de imprensa e transparência na administração pública.
Para críticos, a postura adotada pela prefeita demonstra dificuldade em lidar com questionamentos e críticas em um momento marcado por queda de popularidade e insatisfação de parte da população com os rumos da cidade. Parlamentares e jornalistas classificaram a atitude como incompatível com os princípios democráticos e com o dever constitucional de garantir amplo acesso à informação.
A exclusão de veículos também foi comparada, por opositores, a práticas autoritárias vistas em governos que restringem o livre exercício do jornalismo, o que ampliou ainda mais a pressão política sobre a prefeita.
Até o momento, a Prefeitura de Campo Grande não apresentou esclarecimentos oficiais sobre os critérios adotados para a seleção dos veículos convidados para a coletiva. Entidades representativas da imprensa avaliam se irão se manifestar formalmente sobre o caso.




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