Enquanto novas ambulâncias do Samu seguem paradas, prefeita mantém gastos com aluguéis e corta benefícios de servidores
Em mais um capítulo da crise financeira que atinge a Prefeitura de Campo Grande (MS), a prefeita Adriane Lopes decidiu reduzir pela metade o valor pago pelos plantões eventuais aos profissionais da saúde. A medida, que impacta diretamente servidores que atuam nas unidades municipais, foi anunciada sob a justificativa de contenção de despesas.
A decisão, no entanto, tem gerado críticas dentro e fora da administração. O corte ocorre ao mesmo tempo em que o município mantém gastos elevados com o aluguel de ambulâncias, mesmo possuindo viaturas novas do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) que seguem encostadas, sem utilização.
Servidores da área relatam preocupação com o impacto da medida sobre o atendimento à população e o desestímulo da categoria. “É injusto cortar da base enquanto se mantém despesas que poderiam ser evitadas”, comenta um funcionário que preferiu não se identificar.
A redução da gratificação é mais um reflexo da série de medidas adotadas pela gestão municipal diante do desequilíbrio nas contas públicas — cenário que vem gerando questionamentos sobre as prioridades e a transparência da aplicação dos recursos na área da saúde.





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