Mortes em operação e vetos a benefícios expõem contradições na política de segurança de Cláudio Castro
A recente operação policial no Rio de Janeiro, marcada por elevado número de mortes e questionamentos sobre sua condução, reacendeu críticas ao governador Cláudio Castro (PL). Para opositores e especialistas, a ação — descrita por alguns como uma “chacina eleitoreira” — teria sido planejada mais com objetivos políticos do que com foco real no combate ao crime.

De acordo com as críticas, o governador estaria utilizando o medo da população como ferramenta para projetar sua imagem junto a setores conservadores e fortalecer alianças com outros governadores da direita. A estratégia, segundo analistas, repete um padrão em que o discurso de enfrentamento ao crime serve de palanque eleitoral, mas sem resultados concretos na redução da violência.
Além da condução da operação, Cláudio Castro também é alvo de questionamentos por decisões administrativas que afetam diretamente os policiais do Estado. O governador vetou benefícios como o auxílio-educação, o auxílio-saúde e o adicional noturno para a categoria, o que gerou forte insatisfação entre os servidores da segurança pública.
A ação, considerada uma das mais violentas da história do Rio, reforça o debate sobre o uso político da força policial e o impacto das políticas de segurança que priorizam o confronto em detrimento da inteligência e da preservação de vidas.


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