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Extrema direita indica Eduardo Bolsonaro como líder da minoria
Extrema direita indica Eduardo Bolsonaro como líder da minoria

Mesmo investigado, deputado poderá comandar a oposição ao governo Lula à distância, em substituição a Caroline de Toni

A extrema direita no Congresso Nacional decidiu dar mais um passo ousado e polêmico para tentar se reorganizar diante dos sucessivos desgastes: indicar o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como novo líder da minoria. A escolha foi feita pelo também bolsonarista Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), colocando o filho do ex-presidente na linha de frente da oposição ao governo Lula.

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Na prática, Eduardo assumiria à distância o posto que hoje é ocupado por Caroline de Toni (PL-SC), representando oficialmente a chamada “minoria” no Parlamento, o bloco que reúne partidos contrários ao governo federal.

A manobra, porém, foi recebida com perplexidade por grande parte da sociedade. Isso porque Eduardo Bolsonaro é investigado em diferentes frentes e tem histórico de declarações e atitudes antidemocráticas. Para analistas políticos, trata-se de mais uma tentativa da extrema direita de blindar suas lideranças e manter o clã Bolsonaro no centro da cena política, mesmo em meio a crises jurídicas e políticas.

A indicação ainda precisa ser formalizada, mas já levanta debates sobre a responsabilidade da oposição e a coerência em escolher como porta-voz justamente um parlamentar sob tantas controvérsias.

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