Proposta de anistia a envolvidos no 8 de Janeiro avança na Câmara e coloca em xeque a responsabilidade institucional de Hugo Motta
A possibilidade de o Congresso Nacional avançar com a proposta de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro tem gerado fortes críticas de especialistas e parlamentares, que consideram a medida uma afronta à Constituição e um risco à democracia.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que até então vinha se posicionando contra a ideia, admitiu pela primeira vez, após reunião com líderes partidários, a possibilidade de levar o projeto a votação. “Aumentou o número de líderes pedindo”, declarou Motta.
Críticos afirmam que a articulação tem como objetivo implícito abrir caminho para beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro, caso seja condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Para eles, cabe ao presidente da Câmara resistir a pressões e manter firmeza institucional.
“A proposta de anistia é descabida e irresponsável. O momento exige espinha dorsal republicana e responsabilidade com a História”, destacou um dos posicionamentos contrários à iniciativa.


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