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Moraes retira sigilo de relatório da PF sobre Abin Paralela que indicia mais de 30 pessoas
Moraes retira sigilo de relatório da PF sobre Abin Paralela que indicia mais de 30 pessoas

Documento revela uso da agência por aliados de Bolsonaro para interesses pessoais e políticos

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou nesta terça-feira (17) o sigilo do relatório da Polícia Federal que investiga o funcionamento da chamada Abin paralela. O documento, que tem mais de 1,2 mil páginas, revela que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foi utilizada por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro para atender interesses pessoais e políticos.

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A investigação da PF aponta que mais de 30 pessoas foram indiciadas por envolvimento no esquema, que operava de forma clandestina dentro da estrutura do Estado. Segundo os investigadores, o grupo se valeu dos recursos e da estrutura da Abin para monitorar adversários políticos, autoridades, jornalistas e até desafetos pessoais.

O relatório detalha como o aparato foi utilizado para fins que nada têm a ver com as funções institucionais da agência, o que configura um grave desvio de finalidade e possível crime contra a administração pública.

Com a retirada do sigilo, o conteúdo do inquérito agora pode ser acessado e analisado pela sociedade, imprensa e demais órgãos de controle. Moraes destacou que o sigilo foi suspenso “em razão do interesse público e da gravidade dos fatos apurados”.

A investigação segue em andamento no Supremo Tribunal Federal, e os indiciados podem responder por diversos crimes, entre eles organização criminosa, violação de sigilo e abuso de autoridade.

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