Ministra do Meio Ambiente reage a ataques machistas no Senado, recebe apoio de Lula e reforça que mulheres podem ocupar qualquer espaço na política e na sociedade.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, se pronunciou com firmeza após ser alvo de ataques durante uma audiência no Senado, nesta semana. Convidada para prestar esclarecimentos sobre pautas ambientais, Marina foi tratada de forma desrespeitosa e misógina por alguns parlamentares que tentaram intimidá-la, insinuando que ela deveria "se colocar no seu lugar".

Diante das agressões verbais, a ministra respondeu com altivez: "Ninguém vai dizer qual é meu lugar. Não sou submissa." A fala repercutiu nas redes sociais e gerou uma onda de solidariedade, especialmente de mulheres de diferentes setores da sociedade.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou apoio à ministra após o episódio, reforçando que ela não está sozinha. "Toda solidariedade à ministra Marina, tratada de forma absolutamente misógina e inadmissível no Senado", disse Lula em nota.
A postura dos senadores foi duramente criticada por movimentos sociais, organizações de defesa dos direitos das mulheres e pela sociedade civil, que repudiaram o comportamento considerado "troglodita e covarde". A reação de Marina foi vista como um símbolo de resistência e inspiração.
"As mulheres podem estar onde elas quiserem. O tempo em que se tentava silenciar mulheres pela força da arrogância e do machismo acabou. A sociedade não aceita mais esse tipo de comportamento", destacou uma liderança do movimento feminista que acompanhava o caso.
Marina Silva segue à frente do Ministério do Meio Ambiente, reforçando que não aceitará ser intimidada e que continuará exercendo sua função com coragem e comprometimento com as pautas socioambientais.


Comentários