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Com seca e incêndios no Pantanal de MS, onças estariam devorando animais domésticos
Com seca e incêndios no Pantanal de MS, onças estariam devorando animais domésticos


A Ong (Organização Não-Governamental) Ecoa divulgou um alerta sobre casos de onças que estariam se aproximando de comunidades ribeirinhas no Pantanal de Corumbá para se alimentar de animais domésticos. A situação pode ter relação com incêndios e a seca que a região enfrenta novamente neste ano.

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O grupo de pesquisadores viajou para a região do Paraguai Mirim e a Barra do rio São Lourenço, próximo ao Parque Nacional do Pantanal, onde moradores informaram que cachorros e porcos foram devorados, pelo que indicava, por onças. Em um dos casos, uma família do Aterro do Binega viajou para a área urbana da cidade, em dezembro do ano passado, para regularização de documentos, mas quando voltaram encontraram todos os cães mortos.

Geralmente, os felinos evitam chegar perto de pessoas, ou moradores acostumados com o bioma pantaneiro também conhecem os perigos do Pantanal, por exemplo, na região do Porto da Manga, a jusante de Corumbá, mulheres coletoras de iscas enfrentam esse desafio. Muitas têm que abandonar a coleta de isca bem mais cedo do que o costume.

“Após as 6 ou 7 horas da noite, ‘chega a hora da onça’, como elas mesmo denominaram. Quando escurece, o risco de serem atacadas aumenta muito. Anteriormente as mulheres trabalhavam até às 4 ou 5 da manhã”, pontua o Ecoa.

Já no Porto Chané os casos de encontros também têm sido diários. Moradores informam que todos os cachorros foram devorados por onças pintadas. Em uma das situações, a onça invadiu a casa do morador, que teve que expulsá-la sozinho. Na Área de Proteção Ambiental Baía Negra, em Ladário, o felino também atacou os cachorros da senhora Zilda, moradora da região nas proximidades da baía.

“Membros da Ecoa sempre ‘conviveram’ com onças no Pantanal, inclusive em situações que, junto com moradores, evitaram ataques a porcos. Alguns moradores como Vicente, indígena Guató da Barra do rio São Lourenço, sempre levam consigo a zagaia, arma de defesa frente a ataque de onças. Mas agora a Ecoa teme que o quadro apresentado acima se agrave, podendo ocorrer ataques a humanos, principalmente crianças”.

Fonte: Diário MS News

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