Doença é transmitida pelo contato com um infectado e não tem tratamento específico
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou uma nota técnica para orientar hospitais, clínicas e outros serviços de saúde sobre os procedimentos que devem ser feitos nos casos envolvendo varíola dos macacos (Monkeypox) no Brasil país. O primeiro caso da doença no país foi registrado na quarta-feira (8).

A Nota Técnica 03/2022 recomenda distância mínima de 1 metro entre os leitos dos pacientes, acomodação em quarto privativo e bem ventilado, isolamento dos infectados até o desaparecimento das crostas das lesões e barreiras físicas em áreas de triagem de casos suspeitos.
A Anvisa recomenda ainda o uso de equipamentos de proteção individual, como máscaras, óculos de proteção ou protetor facial para os profissionais da saúde. A agência informa ainda que não há saneantes específicos para limpeza de superfícies contaminadas, por isso devem ser usados produtos aprovados pelo órgão para higienização.
Varíola dos macacos
A doença é causada por vírus e transmitida pelo contato próximo ou íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele, por meio de um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias.
A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos e superfícies que foram usadas pelo doente.
Não há tratamento específico. Porém, de forma geral, os quadros clínicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas com baixa imunidade com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade.
Fonte: Agência Brasil



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