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Piracema começa em Mato Grosso do Sul com fiscalização reforçada e multas de até R$ 100 mil
Piracema começa em Mato Grosso do Sul com fiscalização reforçada e multas de até R$ 100 mil

Período de reprodução dos peixes exige respeito e atenção redobrada às regras de pesca

O período da piracema começou oficialmente em Mato Grosso do Sul, marcando a fase em que diversas espécies de peixes sobem os rios para se reproduzir. A medida, que proíbe a pesca em todo o estado, tem como objetivo garantir a preservação das espécies e o equilíbrio dos ecossistemas aquáticos.

A suspensão da pesca vale a partir de 5 de novembro de 2025 e segue até 28 de fevereiro de 2026, conforme a legislação estadual. Durante esse período, a captura, o transporte e a comercialização de peixes nativos estão proibidos. Somente comunidades ribeirinhas e tradicionais podem realizar pesca de subsistência, respeitando o limite de até três quilos ou um exemplar por dia, dentro dos critérios legais.

Nos rios de domínio federal, como os da bacia do Rio Paraná, a piracema começou em 1º de novembro e também segue até o final de fevereiro. A comercialização de pescado nativo, inclusive em estabelecimentos comerciais, só é permitida se o estoque tiver sido declarado antes do início do período de defeso.

Fiscalização reforçada nos rios

A Polícia Militar Ambiental (PMA) iniciou a Operação Piracema Georreferenciada 2025/2026, com ações de fiscalização intensificadas em rios, estradas e pontos de comércio de pescado. As equipes utilizam tecnologia de georreferenciamento para monitorar embarcações e áreas de risco, além de realizar barreiras e vistorias em todo o estado.

Quem for flagrado pescando durante o período de proibição poderá responder por crime ambiental, com multas que variam de R$ 700 a R$ 100 mil, acrescidas de R$ 20 por quilo de peixe apreendido. O infrator também pode ter barcos, veículos, motores e equipamentos de pesca confiscados, além de ser preso em flagrante.

Preservar hoje para pescar amanhã

A piracema é essencial para a reprodução natural das espécies e para a manutenção da atividade pesqueira no futuro. O respeito às normas garante que os peixes completem seu ciclo de vida e que as próximas gerações possam continuar aproveitando os rios com sustentabilidade.

A Polícia Militar Ambiental reforça o pedido de colaboração da população para denunciar casos de pesca predatória ou transporte irregular de pescado. As denúncias podem ser feitas de forma anônima, pelos canais oficiais da PMA.

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