Críticas apontam falhas graves na condução da ação e revelam que R$ 174 milhões destinados à segurança pública não foram investidos pelo governo estadual
A operação policial mais letal da história do Rio de Janeiro voltou a expor o colapso na política de segurança pública do estado e levantou sérias críticas ao governador Cláudio Castro (PL). Acusado de transformar a tragédia em instrumento político, Castro é apontado como responsável por uma ação mal planejada e desastrosa, que terminou com dezenas de mortos e denúncias de abusos.

Além das falhas na operação, foi revelado que o governo estadual deixou de aplicar R$ 174 milhões enviados pelo governo federal para investimentos na área da segurança pública. O dado desmonta o discurso do governador, que tem atribuído a violência à falta de recursos e apoio da União.
A repercussão da tragédia reacende o debate sobre a necessidade de planejamento, transparência e responsabilidade na condução das operações policiais no estado, que historicamente têm ceifado vidas nas comunidades mais vulneráveis.


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