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Pastor que disse
Pastor que disse "odiar pobre" é investigado por lavagem de dinheiro

Fundador da Igreja Recomeçar teria recebido R$ 4 milhões em esquema ligado a pirâmide financeira, segundo Coaf

O pastor Davi Nicoletti, líder da Igreja Recomeçar e influenciador digital com mais de 72 mil seguidores nas redes sociais, está sendo investigado pela Polícia Civil de São Paulo por suposto envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro vinculado a uma pirâmide financeira com criptomoedas.

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De acordo com relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), a conta bancária da igreja fundada por Nicoletti recebeu, em apenas um ano, mais de R$ 4 milhões oriundos de integrantes do grupo sob investigação. As transações levantaram suspeitas de que a instituição religiosa estaria sendo utilizada para movimentar recursos ilícitos.

Procurado, o pastor negou qualquer irregularidade, classificou as informações do Coaf como “mentirosas” e afirmou estar confiante no arquivamento do inquérito. “Nada disso é verdade, essa investigação não vai prosperar”, disse.

Conhecido por defender um discurso de prosperidade financeira no meio evangélico, Nicoletti esteve no centro de polêmicas nas últimas semanas após declarar, durante um culto, que “odeia pobre” e que “Jesus nunca foi pobre”. Ele também atacou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chamando-o de “ladrão”. Após a repercussão negativa, o pastor alegou ter sido mal interpretado.

A Polícia Civil segue com as investigações, que incluem análise de movimentações bancárias, vínculos com empresas de criptoativos e depoimentos de testemunhas. O caso também está sendo acompanhado pelo Ministério Público.

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