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Taxação dos Super-Ricos no Brasil: Entenda como vai funcionar e quem é considerado
Taxação dos Super-Ricos no Brasil: Entenda como vai funcionar e quem é considerado "super-rico"

Mais justiça tributária e menos desigualdade: quem pode mais, agora contribui mais

O Brasil está dando um passo importante rumo a uma sociedade mais justa. O governo federal avança com medidas que preveem a taxação dos super-ricos  aqueles que acumulam fortunas muito acima da média nacional. Para se ter uma ideia, uma pessoa é considerada super-rica no país quando possui uma renda mensal 1.451% maior do que a do brasileiro médio, que recebe em torno de R$ 3.222 por mês.

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Por décadas, o sistema tributário brasileiro funcionou de forma desigual: quem vive de salário sempre pagou proporcionalmente mais impostos do que quem ganha milhões com lucros, dividendos ou especulação financeira. Grandes fortunas se beneficiaram de isenções, brechas legais e privilégios que concentraram ainda mais riqueza no topo da pirâmide social, enquanto a maioria da população luta para garantir o básico.

A proposta do governo é simples: fazer com que os mais ricos contribuam de forma mais justa com a sociedade. A ideia é tributar lucros e dividendos que até hoje eram isentos e rever benefícios fiscais que favorecem apenas uma pequena elite. Os recursos arrecadados com essa mudança poderão ser investidos em áreas essenciais, como educação, saúde, alimentação e geração de empregos.

Segundo dados globais, nos últimos dez anos, a elite econômica concentrou R$ 185 trilhões, enquanto metade da população mundial sobrevive com menos de R$ 45 por dia. Essa desigualdade não é apenas injusta ela impede o crescimento da economia e fragiliza a democracia.

A nova política tributária quer inverter essa lógica. Ao cobrar mais de quem tem mais, o governo busca garantir direitos para a maioria, movimentar a economia com mais consumo e gerar oportunidades reais para milhões de brasileiros.

Essa não é uma punição para os ricos, mas um ajuste necessário para um país mais equilibrado e com oportunidades para todos. O futuro que queremos passa por um pacto de solidariedade: chega de sustentar o luxo de poucos com o suor de muitos.

Com mais justiça tributária, o Brasil pode virar a página dos privilégios e caminhar para um modelo onde todos contribuem de forma justa e responsável.

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