Enquanto elite econômica defende cortes que afetam os mais pobres, Governo propõe medidas para reduzir desigualdades e acabar com privilégios injustificáveis
O debate sobre justiça fiscal voltou ao centro das atenções com a proposta do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de revisar isenções e cortar privilégios que beneficiam os mais ricos no Brasil, como os chamados “super salários” e a isenção de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em aplicações de alto rendimento.

Enquanto isso, parte do mercado financeiro e setores mais conservadores tentam emplacar a ideia de que o ajuste fiscal deve passar por cortes no salário mínimo ou na valorização de benefícios sociais justamente os mecanismos que garantem dignidade aos trabalhadores e movimentam a economia real.
A proposta do governo é clara: chega de proteger os mais ricos enquanto a maioria da população segue arcando com a maior carga tributária relativa. Dados mostram que 70% dos brasileiros apoiam a taxação de grandes fortunas, o que revela o desejo popular por um sistema tributário mais justo e equilibrado.
Com essa iniciativa, o governo busca corrigir distorções históricas e enfrentar um modelo de arrecadação que penaliza os que menos ganham. Para Haddad, o enfrentamento às desigualdades passa por cortar privilégios no topo e não por sacrificar ainda mais quem já vive com pouco.
A disputa sobre qual Brasil queremos está posta: um país que defende os interesses da elite financeira ou um projeto de nação que valoriza o trabalho, distribui renda e promove justiça social.


Comentários