Eduardo Bolsonaro leva denúncias aos EUA enquanto aliados reforçam acusações sobre interferência nas eleições de 2022
A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acendeu um alerta na oposição, que agora busca apoio internacional para pressionar autoridades brasileiras. Uma das apostas é que uma possível administração de Donald Trump nos Estados Unidos atue para conter decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do inquérito sobre um suposto plano de golpe de Estado em 2022.
Eduardo Bolsonaro (PL), deputado federal e filho do ex-presidente, está nos EUA para participar da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC). Durante sua estadia, ele tem intensificado críticas ao Judiciário brasileiro e prometeu denunciar as ações da PGR contra seu pai e outros aliados. "Eu vou fazer essa denúncia aqui nos EUA também", declarou Eduardo em uma live com o blogueiro Paulo Figueiredo, que também foi denunciado pela PGR.
Além da estratégia de defesa de Bolsonaro, opositores ao governo Lula têm reforçado acusações feitas por Donald Trump e Elon Musk contra a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID). A agência, responsável por ajuda humanitária global, foi acusada de influenciar eleições em diversos países, incluindo o Brasil em 2022. As alegações, porém, surgiram sem provas concretas e se baseiam em declarações de um ex-funcionário do Departamento de Estado dos EUA em entrevista ao conselheiro de Trump, Steve Bannon.
Com a escalada das tensões políticas, a oposição segue mobilizada em, enquanto o desdobramento das investigações pode impactar diretamente os rumos do ex-presidente e seus aliados.


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