Lula critica alta nos preços e explica que impostos estaduais impactam o valor final dos combustíveis
O preço do gás de cozinha e dos combustíveis no Brasil continua sendo um dos grandes desafios enfrentados pela população. Embora o botijão de 13 kg saia da Petrobras por R$ 35, ele chega ao consumidor final custando até R$ 140, devido a impostos estaduais e ao impacto da cadeia de distribuição.
Durante um evento da Petrobras, no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (17/2), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou o aumento dos preços dos combustíveis e do gás de cozinha. Ele destacou que a estatal não pode ser responsabilizada sozinha pelos reajustes, já que o aumento do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), arrecadado pelos estados, tem um grande peso nos valores finais.
"Quando sai um anúncio do diesel, da gasolina ou do gás, a Petrobras leva fama, o governo federal leva fama e muitas vezes a Petrobras não tem culpa nenhuma", afirmou Lula. Ele exemplificou que o litro da gasolina sai da Petrobras a R$ 3,04, mas chega aos postos por mais do que o dobro desse valor.
Segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do litro da gasolina comum foi de R$ 6,37 entre 9 e 15 de fevereiro. Já o etanol foi vendido, em média, por R$ 4,39, e o gás de cozinha teve um preço médio de R$ 107,23.
Diante desse cenário, o governo federal vai garantir gás de cozinha gratuito para as famílias de baixa renda. A medida busca aliviar o orçamento das pessoas que mais precisam e garantir um direito básico para a população. "O povo paga o triplo do preço que ele sai da Petrobras. É importante informar a população disso para o povo saber quem xingar na hora que aumenta", enfatizou Lula.
Com essa iniciativa, o governo reforça seu compromisso com o bem-estar da população, garantindo que o acesso ao gás de cozinha não seja um privilégio, mas um direito essencial para todas as famílias brasileiras.


Comentários