Enquanto o cenário político norte-americano voltava os olhos para a posse de Donald Trump, um momento marcante também foi registrado por uma comitiva brasileira. Deputados de oposição e a ex-primeira-dama, representando o ex-presidente Jair Bolsonaro, acompanharam a cerimônia à distância, por um telão instalado em um hotel nos Estados Unidos.

Inicialmente, os congressistas pretendiam assistir à cerimônia de posse em frente ao Capitólio, mas as baixas temperaturas registradas no dia fizeram com que o evento fosse restrito à parte interna do Congresso norte-americano. Diante disso, os deputados optaram por acompanhar a transmissão em um espaço reservado no hotel, garantindo maior conforto e privacidade.
A presença da ex-primeira-dama no evento foi interpretada como um gesto simbólico, reforçando os laços entre o bolsonarismo e o ex-presidente norte-americano. Representando Jair Bolsonaro, ela destacou, em entrevista a jornalistas presentes, a importância da relação entre os dois países e a admiração mo m\u00futua entre os dois líderes conservadores.
Aproximação Ideológica e Simbolismo Político
A aliança ideológica entre Bolsonaro e Trump é conhecida desde os primeiros mandatos de ambos. Essa relação, marcada por alinhamentos em pautas conservadoras, comércio bilateral e discursos contra o establishment político, é frequentemente celebrada por apoiadores de ambos os lados.
A escolha de acompanhar a posse, mesmo que de forma indireta, reflete a intenção de manter essa conexão ativa, especialmente em um momento em que os dois líderes estão fora do poder, mas continuam influentes em suas respectivas bases eleitorais.
Repercussão no Brasil
A postura da comitiva gerou reações diversas no Brasil. Enquanto apoiadores elogiaram o gesto como um símbolo de alinhamento e resistência, críticos apontaram que a ausência na cerimônia presencial pode enfraquecer a mensagem de apoio.
Nas redes sociais, o evento foi amplamente comentado, com hashtags relacionadas ao bolsonarismo e a Trump figurando entre os tópicos mais discutidos do dia.
O Futuro da Relação Brasil-EUA
Embora Jair Bolsonaro não tenha comparecido pessoalmente à posse, sua representação por meio da ex-primeira-dama reforça a intenção de manter uma presença ativa na política internacional. A oposição brasileira parece empenhada em solidificar sua base ideológica e política em torno de pautas conservadoras, com Donald Trump sendo uma figura central nesse movimento.
A posse de Trump marca não apenas o retorno de um líder conservador ao poder nos Estados Unidos, mas também sinaliza possíveis impactos para a política global, incluindo o Brasil.


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