Em 2020, durante o governo de Jair Bolsonaro, o então ministro da economia, Paulo Guedes, cogitou a criação de um imposto sobre as transações financeiras realizadas via Pix, sistema de pagamentos instantâneos lançado pelo Banco Central. A proposta gerou grande repercussão na época e gerou discussões acaloradas sobre o impacto do novo tributo na economia digital brasileira.

Naquele ano, a ideia era que as transferências por meio do Pix, um sistema que revolucionou os pagamentos no Brasil com sua instantaneidade e praticidade, passassem a ser tributadas, o que poderia significar mais um custo para os consumidores. A proposta foi rapidamente descartada após ampla resistência de diversos setores da sociedade, inclusive de economistas, empresários e da própria população, que viam no Pix uma alternativa eficiente para baratear o custo das transações bancárias.
No entanto, esse episódio de 2020 ressurge agora, com uma nova onda de desinformação nas redes sociais. Nos últimos dias, notícias falsas circulam alegando que o governo estaria implantando uma taxa sobre as transações via Pix, o que remonta à proposta de Paulo Guedes que jamais foi concretizada. Apesar das autoridades e o Banco Central terem esclarecido que não há planos para a criação de um imposto sobre o sistema de pagamentos, muitas pessoas ainda caem nas notícias falsas e ficam preocupadas com essa possibilidade.
Essas fake news têm gerado um cenário de confusão e incerteza, algo que poderia ter sido evitado se as informações sobre as mudanças fossem mais bem esclarecidas. A comparação com o caso de 2020 é importante para destacar a manipulação de informações e os riscos que elas representam, especialmente em um ambiente onde a credibilidade das fontes de notícias é frequentemente questionada.
Ao relembrar o passado, é possível perceber que o sistema Pix, além de eficiente e barato, não representa um alvo imediato para novas tributações, pelo menos por enquanto. É fundamental que a população tenha discernimento ao consumir informações e evite cair em boatos que só geram desinformação.


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