O Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo enviou um pedido formal à Meta, empresa controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, solicitando esclarecimentos sobre como a recente mudança na política de checagem de fatos da companhia impactará o Brasil. A ação ocorre após o anúncio do fim do programa global de checagem de fatos pela empresa e declarações polêmicas do fundador da Meta, Mark Zuckerberg.

Em um comunicado recente, Zuckerberg afirmou que países da América Latina têm "tribunais secretos" que estariam impondo censura às redes sociais. A declaração gerou repercussão internacional e levantou dúvidas sobre o compromisso da Meta com o combate à desinformação em países da região.
O MPF busca entender se a decisão de encerrar o programa de checagem de fatos afeta diretamente o Brasil e quais medidas a Meta pretende adotar para garantir a transparência e a integridade das informações disseminadas em suas plataformas. O órgão também quer saber se a empresa está alinhada com as legislações brasileiras que regulam o combate à desinformação.
A iniciativa do MPF reflete a preocupação com o impacto que a desinformação pode ter em períodos sensíveis, como eleições e crises de saúde pública, além de ressaltar a importância de empresas de tecnologia respeitarem os contextos legais e culturais dos países onde operam.
A Meta ainda não se pronunciou oficialmente sobre o pedido do MPF.


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