Uma das investigadas teria encomendado viagem de sobrinho do prefeito de Corumbá
Depois de investigação do setor de inteligência da Polícia Civil em Corumbá, duas mulheres foram presas em diferentes operações. Elas têm envolvimento com o tráfico de drogas e atuam diretamente na logística para enviar entorpecentes da região de fronteira do Brasil com a Bolívia para Campo Grande. As prisões ocorreram nesta terça-feira (12), tanto na Capital do Pantanal, como em Campo Grande, no bairro Jardim Canguru.

Uma das investigadas é apontada, conforme apuração policial, como organizadora de rotas para o transporte de cocaína com destino à Campo Grande. Ela estaria envolvida na etapa de separação e definição de rotas. Inclusive, essa investigada, que tem 28 anos, estaria ligada à viagem que Guilherme Iunes tentou fazer para a Capital com cocaína. Ele foi preso em janeiro deste ano e é sobrinho do prefeito de Corumbá, Marcelo Iunes. O chefe do Executivo não é investigado e nem tem ligação com o caso criminal.
Essa mulher de 28 anos foi presa no Jardim Canguru, após a Polícia Civil obter mandado de prisão contra ela. Equipes das polícias de Ladário e da especializada Denar participaram diretamente da prisão.
A outra investigada foi presa a partir de uma ação conjunta entre a equipe da Polícia Civil de Corumbá e a Polícia Rodoviária Federal. A mulher de 25 anos também era monitorada pelo setor de investigações gerais da 1ª Delegacia de Polícia de Corumbá. Ao identificarem que ela sairia da Capital do Pantanal com destino a Campo Grande transportando cocaína, parte dela escondida no corpo, houve uma operação para interceptar o veículo que fazia a viagem.
Durante a abordagem da PRF ao carro de aplicativo, a suspeita demonstrou nervosismo e apresentava volumes que não condiziam com sua estrutura corporal. Diante da suspeita, os agentes procederam com a abordagem e a mulher acabou admitindo que estava transportando ilícitos.
Com essas duas prisões, a Polícia Civil em Corumbá busca aprofundar investigações sobre o esquema de transporte de drogas a partir da fronteira do Brasil com a Bolívia e tentar identificar outros integrantes de uma possível organização criminosa.
Fonte: RCN


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