A deputada federal Camila Jara (PT-MS) entrou com representação no Ministério Público Federal (MPF) para que seja investigada a espionagem a cidadãos brasileiros feita pela Abin durante o Governo Bolsonaro.

De acordo com o documento, a Agência Brasileira de Inteligência utilizou a ferramenta "FirstMile", desenvolvida pela empresa israelense Cognyte (ex-Verint), que permite rastrear a localização de uma pessoa por meio de dados de internet, acessar o histórico de deslocamentos e até mesmo criar alertas em tempo real para movimentações.
“A Abin não possui autorização legal para acessar dados privados. A privacidade e a liberdade de cidadãos são garantidas constitucionais e inegociáveis”, defendeu a deputada.
A parlamentar ainda alerta que esse estado policial e de espionagem é muito comum em ditaduras, inclusive como a Ditadura Militar Brasileira. “Trata-se de um caso muito sério, constituindo mais um episódio da maneira como o ex-presidente Jair Bolsonaro utilizava a estrutura governamental em benefício de seus interesses autoritários”, finalizou.


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