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Pela primeira vez desde 2007, inflação brasileira fica abaixo da americana
Pela primeira vez desde 2007, inflação brasileira fica abaixo da americana


Pela primeira vez desde 2007, o índice de preços ao consumidor do Brasil está abaixo da inflação americana.

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Por enquanto, a diferença a favor do indicador brasileiro está concentrada nos itens que foram desonerados às vésperas das eleições presidenciais: combustíveis e energia.

A inflação dos alimentos e dos demais preços continua mais alta por aqui.

Esse é um cenário que deve ser mantido até meados de 2023, quando a alta de preços no Brasil deve voltar a superar o índice dos EUA, segundo projeções de analistas econômicos.

O IPCA (índice de preços ao consumidor) registrou alta de 7,17% nos últimos 12 meses, enquanto o CPI americano (consumer price index) subiu 8,2% no mesmo período.

A inflação de alimentos ainda é um pouco maior no Brasil (11,7%) do que nos EUA (11,2%). Os preços dos serviços acumulam alta de 8,5% aqui e 6,7% para os americanos.

Enquanto gasolina e energia elétrica subiram quase 20% nos EUA, houve deflação na mesma magnitude no Brasil em 12 meses.

As projeções de inflação do mercado para 2022 estão próximas de 5,5% para o IPCA e de 7% para o CPI americano.

Para 2023, a perspectiva é que o índice dos EUA registre alta menor (3,5%) do que o brasileiro (5%).

Além das desonerações, algumas delas com data para acabar, outra explicação para a diferença está na política monetária.

A taxa básica de juros no Brasil (Selic) começou a subir em março de 2021, está atualmente em 13,75% ao ano e deve permanecer assim até meados do próximo ano, apesar da queda esperada da inflação nos próximos meses.

Isso representa um juro real (diferença entre as projeções para a Selic e a inflação) superior a 8% ao ano.

Nos EUA, a taxa começou a subir um ano depois e passou de 0,50% para 3,25%. Ou seja, os juros reais ainda estão negativos.

Fonte: Diário MS News

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